segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O QUE VOCÊ PRECISA PARA SER FELIZ?



Todos os seres anseiam por felicidade! Ser feliz é a maior das ambições na vida! Acredito que felicidade é uma necessidade que nivela toda a humanidade! homem, mulher, jovem, idoso, criança; os ricos querem ser felizes, os pobres também! Os doentes, os sãos, os arrogantes, os humildes, os orgulhosos, os solidários; os doutores, os pacientes, ou seja, todos desejam a felicidade; até os suicidas buscam-na; os grandes e terríveis carrascos de toda a história ansiaram por felicidade! 
Ninguém ao acordar pela manhã, em sã consciência convida o sofrimento, a tristeza, o desamor, o abandono, a traição, o descaso, a violência e a dor,  à saborear o novo dia! Não! Ninguém em sã consciência faz esta prece! Mesmo sabendo da real possibilidade. Seria uma anormalidade! ... Será ???


Lí um conto muito interessante de Leo Tolstoy, com o Título: " DE QUANTA TERRA PRECISA UM HOMEM?".  Nesse conto Tolstoy, conta que um rico camponês chamado Pahom ouve falar das boas terras do país dos Bashkins, para lá do Volga. São pessoas simples e ele irá conseguir obter deles toda a terra que desejar sem qualquer espécie de problemas. 



Pela mesma quantia o sujeito começava sua caminhada ao nascer do sol, até o pôr do sol, o mesmo preço independente da quantidade. O  que ele percorresse era dele. Só que ele tinha que iniciar de um ponto e quando voltasse tinha que voltar ao mesmo ponto. O camponês ouviu falar desse lugar vendeu o que tinha e foi para lá para adquirir muitas terras. Fez o contrato com o prefeito da cidade e com o povo. Quando o sol saiu ele começou a sua caminhada, correu, correu, por que só tinha um dia para percorrer, e correu, correu, lá pelas dez horas,  já cansado, era hora de voltar, ele olhou um poruquinho a frente e viu um lago - Não eu não posso ficar sem aquele lago! Foi correu , correu, e quando lá pelas doze horas ele já cansado, quando estava virando para voltar avistou um bosque, disse:  "Eu não posso viver sem aquele bosque nas minhas terras". Correu , correu, mas já estava cansado, e agora só andava. Cansado , perdeu o rumo de volta e depois de tantas tentativas, ele cansado começa a tirar partes da suas roupas para aliviar o peso. Já era mais de quatro horas, suas pernas cambaleavam , caia, levantava e caía, até que lá pelas seis horas ele decide cortar caminho, avista o povo, o ponto de partida, mas agora ele não quer mais terras ele quer chegar, suas pernas já não sustentam o próprio corpo, e o sol vai se pondo. Ele vem se arrastando até que cai faltando  menos de 2 metros da chegada e nunca mais se levanta! Foi enterrado na sua terra, de menos de 2 metros de cumprimento e 80 de largura. Leon Tolstoy conclui:
"Um metro e oitenta, da cabeça aos pés, era toda a terra de que necessita um homem!".
Precisamos corajosamente responder, a nós mesmos: Precisamos continuar fazendo o que estamos? Estamos valorizando realmente o essencial? Durará a eternidade? 
A felicidade está acessível à todos! Portanto não depende de posse, aquisição, capacidade, mérito, ou qualquer outra coisa; Mas, na nobre tarefa em administrar a própria liberdade em amor e contentamento!