sábado, 27 de dezembro de 2008

Natal 2008

Campanha - Natal Sem Fome

Apresentação do Coral

O Geração Futuro exalta Jesus



Na celebração de natal tivemos momentos marcantes com muita adoração!
Com participação especial das crianças do Geração Futuro,do ministério de louvor e apresentação do coral. Celebramos também mais um Natal sem Fome! Pudemos desta vez alcançar muitas famílias com as cestas. terminamos uma série de Mensagens intitulada : JESUS SUA HISTÓRIA , NOSSA HISTÓRIA

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O POBRE, RICO QUE VIVIA MENDIGANDO
Ele estava lá, sentado à porta do banco Itaú mendigando algumas migalhas de reais dos que entravam e saíam do recinto. Com roupas que há muito não via água, sabão e alguns esfregões. Conversando consigo mesmo, ou talvez, com ninguém. De mãos estendidas, dizia : Amigo, dê uma ajuda para esse pobre companheiro! E dizia em seguida : boa viagem, Deus te abençoe! Fiquei comovido em ver um senhor de aproximadamente 70 anos, a mendigar o seu pão. Aproximei, e não querendo lhe dar dinheiro, perguntei-lhe se aceitava um pacote de bolacha. Seguro e direto ele me disse: Eu quero um salgado, não quero bolacha! Não falei nada, mas, pensei: “além de ajudar, ele ainda escolhe”! Nesse momento o Senhor soprou algumas palavras aos meus ouvidos: “Não dê esmolas, dê amor”. Entendi o recado na hora. Entendi a diferença entre esmola e amor.
> Esmola, é o resto que não exige nenhum sacrifício.
> Amor, não é o resto, amor é o fruto do nosso sacrifício. É uma escolha.
Escolhi amá-lo. Diante de alguns compromissos que tinha, resolvi sair atrás de um delicioso salgado, e não demorou, lá estava eu lado-a-lado daquele inteligentíssimo argentino que enquanto saboreava o salgado que lhe trouxe, impressionava-me com a sua rica cultura. Possuía um vasto conhecimento dos filósofos, dos grande poetas e dos famosos artistas e sua s obras, tais como o Davi de Michelangelo. Fazia comentários detalhistas, e disse que ninguém que veja pessoalmente a obra , é capaz de esquecê-la, como aconteceu com ele mesmo. Deu-me algumas aulas de geografia também. Talvez, você que está lendo este, esteja perguntando: e você pastor, não pregou para ele, não o evangelizou. A resposta é : sim, mas, não usei palavras. A mensagem que tentei passar para aquele pobre, rico que vivia mendigando foi: existe um Deus que lhe ama e se interessa por você. Ele que saciar a fome da sua alma. Tentei mostrar-lhe que existe um Deus que pode ouvi-lo e é capaz de sentar ao seu lado e se interessar e ouvir suas histórias. Existe um Deus que em sua lista de prioridades, coloca você em primeiro lugar. Existe um Deus que é rico em misericórdia, graça e perdão, e Ele tem poder para transformar nossas vidas. Enfim, aprendi que a sabedoria dos livros, são como vento de ventiladores. A sabedoria que vem de Deus é como a brisa que trás os misteriosos aromas das florestas.
Aquele homem retrata a vida de muitos de nós. Vivemos uma pobreza tamanha; de amor, de afeto, somos pobres no conhecimento de Deus; miseráveis no amor ao próximo; famintos de Deus, e vivemos mendigando o que os outros têm. Quando deveríamos usufruir o tesouro que o Senhor nos deixou. “quem tem o filho tem a vida, quem não tem o filho de Deus, não tem a vida Eterna. “1 João 5.12.
Quem tem o Filho tem: vida para amar, perdoar, arrepender-se, compadecer-se, unir, respeitar, ser justo, misericordioso, buscar o bem maior dos outros e viver desfrutando da graça de Deus. Saber que é amado independente de méritos.
Pastor Wagner José da Silva

Que Saudade do tempo de menino!

“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino”. 1Co 13.11 NVI

Eu estava olhando as crianças soltando pipa, e lembrei-me de alguns anos atrás. Viajei. Fui até a minha infância. Que tempo gostoso! Soltar pipa, jogar bolinha de gude, rodar pião, brincar de futebol de rua, estrela-nova-cela, mãe-da-rua, e mais: esconde-esconde, passa-risca, rouba-bandeira. Que saudade do carrinho de rolimã, da patinete, da perna-de-pau, de andar sobre as lata, de cavalinho e tantas outras brincadeiras. Talvez, você que lê este texto também sente muita saudade da sua infância, momentos eternos que lutam pra não fugir da memória.
Hoje as brincadeiras mudaram. Já não se fabricam brinquedos caseiros. Brinquedos feitos com chinelos, com tampinhas de garrafas, sabugo de milho, retalhos de pano, pedaço de madeira. Até os pipas, já vêem prontos, abandonaram a arte de afiar as varetas e dar uma de artista na elaboração das cores. hoje, as crianças são ensinadas a não criar nada, pois é melhor consumir o que está pronto. “Não há mais alegria” na simplicidade, no carrinho, nas bonecas, na construção da pipa, nas brincadeiras de rua. A vez agora, são dos brinquedos e jogos eletrônicos, dos controles, das bonecas que falam sozinhas, pra quê a invenção de uma possível voz?
Quando não existe o espaço para essas coisas de menino, a criança cresce, mas , cresce com sua infância roubada.
Acredito que o apóstolo Paulo no versículo citado acima, não está condenando as brincadeiras de menino. Mas, a infantilidade dos adultos.
Ser adulto para Paulo não é deixar de sorrir, deixar de brincar ou ignorar a meninice dos meninos e meninas. Ser adulto é viver a vida com intensidade, maturidade e perspectiva. Não é viver num faz-de-conta! Quando uso minha experiência para massacrar os outros; faz-de-conta que amo , mas, não consigo ser solidário e etc... Essa é a infantilidade do adulto, do jovem, de quem não é mais criança. pois para a criança, todas as cores são lindas, não há pré-conceito, não existe maldade e quando dói ela chora! grita!
O homem, não é menino quando valoriza as brincadeiras de menino. Ele é menino quando as ignora, quando não se diverte com a vida que tem, família, amigos e com sigo mesmo. Viva cada momento intensamente.
Pastor Wagner José da Silva